Imprensa

É uma alegria ver a movimentação dos profissionais de imprensa em torno desse novo(e querido) trabalho, o "Caipira do Mundo".  Por isso, compartilharemos aqui os links e notícias do que o "Mundo" fala sobre essa obra que inaugura uma nova fase na carreira do violeiro Chico Lobo. E, com certeza,  igualmente no universo da viola caipira o qual o artista representa com muito orgulho. No mais, obrigada pela companhia em dividir conosco dessas singelas satisfações. Abração.

Por Angela Lopes - produtora e gerente pessoal
Viola Brasil Produções


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Publicações na Mídia:

  • O que foi ao ar:
Cantor e compositor Chico Lobo, falou da carreira no exterior, do novo Cd "Caipira do Mundo", além de ter relembrar sucessos como: "Caipira"

Pra ouvir a rádio UERJ acesse: http://www.radiouerj.com.br

Em breve: a entrevista será disponibilizada em arquivo no  Acervo do Sala de Visita.
  


Lançamento
Viola Universal
Chico Lobo amplia o repertório da viola, levando-a à MPB, com o CD Caipira do mundo


19/08/2011 | 18:27 Ranulfo Pedreiro/JL 

Houve um tempo em que a viola era um mistério para os instrumentistas das novas gerações. Por isso, quando o interesse pelo instrumento ressurgiu nos anos 90, todos foram beber na fonte da tradição. Até aí, a violinha ficou restrita ao universo caipira. Mas um músico, hoje, não se faz só de prática. E, nos estudos, surgem confluências de linguagem. Paulo Freire eletrificou a viola e chegou a tocar Thelonius Monk na viola de cocho. Agora é a vez de Chico Lobo ampliar o repertório, lançando Caipira do mundo (Saravá Discos).

O projeto é ousado, com um requinte harmônico capaz de comprovar a versatilidade do instrumento – antes algemado à tradição. O avanço, porém, não renega o passado, que permanece nas entrelinhas de parcerias com Alice Ruiz, Chico César, Sérgio Natureza, Siba, Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes, Maurício Pereira e Vitor Ramil, entre outros. O instrumental, bastante rico, tem convidados como Virgínia Rosa (voz), Lui Coimbra (cello), Swami Jr. (violão), Paulo Sérgio Santos (clarinete), Banda de Pau e Corda, Marcelo Jeneci (acordeom), Toninho Ferraguti (acordeom) e Fabio Tagliaferri (viola de arco).

Em sua pequena Babel, Chico Lobo convive com estilos muito diversos sem perder a própria identidade. Por telefone, em entrevista ao JL, ele mostra como a viola pode ser universal.


A viola vem saindo daquela visão que se tinha antigamente, restrita à música de raiz. Ela ganhou uma amplitude maior?


Chico Lobo - Com certeza. Tem uma analogia que eu gosto muito de fazer: uma árvore, quando cresce, tem seu tronco forte e a copa agigantada, e precisa estar com a raiz bem firme. No nosso caso, com a raiz firme no solo da tradição, a nossa copa pode se agigantar e abrir para esses diálogos. Na verdade esse trabalho [o disco Caipira do mundo] não rompe com o regionalismo, ele amplia. O Chico César traz a cultura regional da terra dele, a Paraíba; o Zeca [Baleiro] chegou com a cultura do Maranhão; o Mauricio Pereira, por mais que seja um paulistano urbano, a gente sabe que nessa rota de tropeiro os grandes centros urbanos de São Paulo são cheios de caipiras. Com cada parceiro a gente percebe pontadas dessa linha que é tênue e nos une. Eu recebo letras, que são escritas especialmente para o meu trabalho, elaboradas, modernas, filosóficas, contemporâneas, e isso faz com que minha viola também tenha que buscar novos rumos e novos caminhos. Com o Vander Lee, a Verônica Sabino e o Fausto Nilo, eu caminho para uma balada de viola, coisa que antes eu não fazia. Então é muito bonito e muito sadio tudo isso.


O pessoal mais tradicionalista não olha torto para essas iniciativas?



Hoje não, porque não faz sentido. Se alguém olhar para o que eu já fiz verá mais de dez discos pautados numa regionalidade e nessa relação inclusive histórica com Portugal, fiz um disco inédito juntando a viola brasileira com a viola portuguesa, que com certeza originou a nossa caipira. Então, para chegar nesse ponto, nossas raízes estão muito firmes para possibilitar esse diálogo. Meu universo regional só ganha com essa riqueza. Falo isso não só nos poetas das letras, mas nos meus convidados, como o Siba, que é um dos grandes artistas do nordeste; a Banda de Pau e Corda, que foi importantíssima na década de 70-80 no Movimento Armorial e uma referência muito grande para mim. Temos o próprio Zé Geraldo, que ficou conhecido pelo rock rural, cantando comigo numa letra da Verônica Sabino. Tem a Virginia Rosa, que é maravilhosa, da vanguarda paulista, cantando comigo. Tem o próprio Zeca [Baleiro]... A Suzana Travassos, pois a gente mantém essa relação com Portugal... Tudo isso acaba dando mais ainda esse charme e essa amplitude do Caipira do mundo.

Você tem uma ligação forte com a letra, com a canção?

Justamente. Por isso tem Alice Ruiz, Sérgio Aleixo, Ricardo Natureza... Tem um poeta que eu adoro, é o Vitor Ramil, que fez a última música a ser composta. O Vitor, diferente dos outros poetas, pediu que eu mandasse uma melodia para ele. Todos os outros mandaram as letras para eu musicar. Eu não podia mandar uma melodia para o Vitor pensando só no meu trabalho, eu tinha que conhecer também o universo dele, e aí surge a Cantata, que é uma música com fios de trovadorismo. E a gente opta por fazer uma coisa meio de câmara, com a viola de arco do Fabio Tagliaferri e o acordeom do Toninho Ferragutti. A costura desse disco se deu com músicos que são grandes artistas. Eu tive que colocar uma viola que desse espaço para a chegada desses grandes músicos. Para o universo da viola, como instrumento, como cultura. É maravilhoso ter a viola dialogando com a música popular brasileira, rompendo essa coisa de caipira. É tudo uma coisa só, a gente faz a música do Brasil, que é conectada com a atualidade, com o mundo. Nestes últimos anos eu tenho ido para a Itália, para Portugal, fui para a China no ano passado, levando essa música de viola. As letras que foram compostas para mim falam de sentimentos que eu acredito. São crônicas de um mundo que eu acredito. O Arnaldo Antunes teve conhecimento deste projeto através do Guilherme Kastrup, que é produtor musical e uma figura importantíssima no conceito desse disco, e mostrou a ele umas faixas que estávamos fazendo. O Arnaldo disse na mesma hora: “Quero escrever uma letra para esse projeto”. Depois a gente veio a se conhecer pessoalmente. Tudo isso marca esse trabalho com muita afinidade, muita troca, muita amizade. E a viola só tem a ganhar. A gente não pode pensar neste instrumento como peça de museu. Essa tradição, pela qual eu sou apaixonado, existe nessa nossa modernidade. É só dar um passo fora de qualquer centro urbano que você vai ter tudo isso muito vivo.


O "Caipira do Mundo" Chico Lobo mostra a força da viola em parcerias de luxo
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Chico Lobo é um grande propagador da viola no Brasil (Foto: Marcos Hermes/Divulgação)

Basta ouvir os primeiros acordes do CD “Caipira do Mundo” para se contagiar e encantar com a voz, a melodia e a viola de Chico Lobo, penetrando nos recantos mais profundos do interior do Brasil, e retomar uma memória afetiva comum à maioria dos brasileiros. Nascido em São João del-Rei (MG), em 26 de fevereiro de 1964, ele é um dos maiores e mais ativos instrumentistas do Brasil, desde que gravou o primeiro álbum em 1996, "No Braço Dessa Viola". “Sou filho de mãe mineira / Meu pai é de Minas Gerais / Sei rezar latim pro nobis / Sou primo do Preto Brás”, indica na ótima canção “Cantiga de Caminho”, parceria com Ricardo Aleixo e que conta com a participação especial da cantora Virginia Rosa. E completa: “Desde menino eu misturo / O antes, o agora, o depois / Sempre que posso eu passo / O carro à frente dos bois”.
“Caipira do Mundo” levou quase três anos para ser finalizado, uma vez que foi gravado de fevereiro de 2008 a julho de 2010, e apresenta parcerias de Chico Lobo com grandes nomes da música brasileira. A produção é de Guilherme Kastrup, que toca percussão em quase todas as faixas. Logo a primeira canção, “A Mais Difícil Opção”, composta com Alice Ruiz, já demonstra toda a força do trabalho de Chico Lobo, o que se confirma na excelente “Tristeza do Culto”, parceria com Chico César. Dê atenção especial à doce “Eu Ando Muito Cansado”, assinada com Arnaldo Antunes e que é quase uma cantiga infantil; e a “Pássaro de Alma”, união de dois mais inventivos músicos brasileiros da atualidade – Chico Lobo e Siba,  líder do espetacular grupo pernambucano Siba e a Fuloresta.
Cantada com a portuguesa Susana Travassos, que busca aproximar a música lusitana da brasileira, “Morena de Minas”, parceria com Zeca Baleiro, é digna de constar de festas juninas ao redor do país e possui uma letra arrasadora: “Toda vez que eu viajava / Pela estrada de Ouro Preto / Eu olhava uma morena / Que me olhava de um jeito / Morena dengo de Minas / Flores no cabelo dela / Num dia rosa vermelha / No outro flor amarela”. Zeca Baleiro também participa dos vocais de “Pra Onde Eu Tava Indo?”, composta por Chico Lobo e Maurício Pereira.
Com arte gráfica formada pelos lindos graffiti do Beco do Batman e do Beco das Cores, na Vila Madalena, em São Paulo, o sétimo álbum solo de Chico Lobo conta com parcerias empolgantes dele com Sérgio Natureza (“Canto e Cântaros”), Vander Lee (“Quando Falta o Coração”), Vítor Ramil (“Cantata”, que conta com a presença do acordeon de Toninho Ferragutti e a viola de aço de Fábio Tagliaferri) e Verônica Sabino (a linda balada “No Fio do Olhar”, com a participação de Zé Geraldo). Esta cantora participa nos vocais de “No Fim da Rua”, parceria de Lobo com Fausto Nilo. Tal diversidade de parcerias só comprova a força e a versatilidade do violeiro. Portanto, escutar esse CD é mergulhar no que há de melhor nas raízes brasileiras, em contato direto com o que se produz de mais significativo na atualidade. Para encerrar, nada melhor do que uma fantástica gravação instrumental de “Dois Rios”, que une os mineiros Samuel Rosa e Lô Borges com o paulistano Nando Reis.
Autor do jingle oficial da eleição de São João Del-Rei como Capital Brasileira da Cultura em 2007, Chico Lobo faz parte da linhagem de nomes importantes como Almir Sater, Renato Teixeira, Pena Branca & Xavantinho, Milionário & José Rico, que enriqueceram e ajudaram a dar brilho à denominada “música sertaneja” ou “música regional”, sigla tão vazia como várias músicas do denominado “sertanejo universitário”. Mas, além da música, ele é um importante divulgador da viola no Brasil, por meio de trabalhos como o pioneiro DVD “Viola Popular Brasileira”, artigos na revista “Viola Caipira” (onde mantém coluna fixa) e nos programas de rádio “Canto da Viola” (na Rádio Inconfidência) e de televisão “Viola Brasil”. Agora ficaremos aguardando, como anunciado por Zeca Baleiro em “Pra Onde Eu Tava Indo?”, os bailões diários no vão livre do Masp, em São Paulo.

  

  • em 29.07.2011 por Pedro Alexandre Sanches, repórter especial IG Cultura
Chico Lobo amplia os horizontes da música caipira 
Violeiro lança disco que traz parcerias com Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes e Vitor Ramil. Leia entrevista:


Em 1967, Edu Lobo e Marília Medalha sonhavam ter a viola para cantar ponteio, enqu anto a MPB universitária fazia passeata contra as guitarras elétricas usadas por Roberto Carlos e pelos tropicalistas. Em especial a partir dali, MPB era MPB, música caipira era música caipira. As duas partes agiam como se não pertencessem uma à outra. Era tudo mentira, mas há quem acredite ainda hoje que tais distâncias sejam intransponíveis.
Artistas como o mineiro Chico Lobo, hoje 48 anos, construíram carreira dentro de cercados (ou muros) imaginários batizados ora de música caipira, ora de música regionalista, e assim por diante  música sertaneja também não valia, porque estava ocupada pelo pop urbano de raiz interiorana/rural hoje rebatizado sertanejo universitário, tornado líder das paradas do interior ao litoral, e mal aceito tanto por emepebistas como por caipiras de raiz.

Foto: Marcos Hermes / Divulgação Ampliar

O músico Chico Lobo

A gente chama a música que faz de regional propositalmente, porque é uma confusão. Se falar que é sertanejo, o público vai esperar Luan Santana ou algo parecido, afirma Chico, tentando posicionar-se diante de sua própria música.
Ele próprio está em pleno movimento, após discos caipiras inspirados como Reinado (2000) e Viola Caipira  Tradição, Causos e Crenças (2002), lançados pela Kuarup. A gravadora foi um santuário para artistas dessa vertente, como Elomar, Xangai, Vital Farias, Heraldo do Monte, Renato Teixeira, Teca Calazans, Roberto Corrêa, Pena Branca & Xavantinho e outros, desde 1977 até o fechamento das porteiras em janeiro de 2009 (o selo foi reaberto neste ano, mas sem os fundadores Mário de Aratanha e Janine Houard).
Chico acaba de lançar, pela gravadora Saravá Discos, de Zeca Baleiro, o disco Caipira do Mundo, que marca um amplo encontro entre sua música e a dita MPB. Acostumado a compor sozinho, aceitou o desafio da diretora artística da Saravá, Rossana Decelso, de aceitar parceiros letristas para uma nova leva de canções. Convocou logo 12: a paranaense Alice Ruiz, os paulistas Arnaldo Antunes e Maurício Pereira, o paraibano Chico César, o cearense Fausto Nilo, os mineiros Ricardo Aleixo e Vander Lee, os cariocas Sergio Natureza e Verônica Sabino, o pernambucano Siba, o gaúcho Vitor Ramil e o maranhense Zeca Baleiro.
Foi além e elaborou duetos com Zeca, Verônica, a paulista Virgínia Rosa e o mineiro Zé Geraldo, além da portuguesa Susana Travassos. Confesso que tive um segundinho de pânico quando recebi as primeiras letras, de sair do meu lugar cômodo de sempre compor sozinho, afirma. 


Foto: Marcos Hermes/Divulgação Ampliar
Chico Lobo
As parcerias rendem alguns versos que de outra maneira talvez jamais aparecessem em suas canções, como os do divertido repente Pra Onde Que Eu Tava Indo?, escritos por Maurício Pereira: Minha avó fritando bife/ meu tio pescou lambari/ a prima estuda sanfona/ os manos lendo gibi.
A inesperada parceria com Arnaldo, ex-integrante da banda roqueira Titãs, rende uma confissão algo relutante de saturamento urbano, Eu Ando Muito Cansado: Me sinto mesmo cansado/ de saber, saber de tudo/ e carregar esse fardo/ eu queria, mas não mudo.
Uma outra participação expõe as influências originais do som de Chico. A Banda de Pau e Corda, de Pernambuco, toca em Pássaro de Rima, composta com Siba. Não sei por que, mas desde os 12 ou 13 anos eu já mergulhava na viola e na música regionalista, tenta explicar a música que, segundo seu verbo, optou por fazer. Bebi muito do Movimento Armorial do Ariano Suassuna, Quinteto Violado, Banda de Pau e Corda. Gostava de Geraldo Vandré e do Quarteto Novo.
Ele próprio teve formação universitária (em educação física, com pós-graduação em psicomotricidade) e vivência mais urbana do que rural (nasceu em São João del Rey e mora em Belo Horizonte). Se a princípio afirma não saber os porquês do amor pela viola, ao poucos acaba por explicitá-los: Meu pai foi seresteiro, teve dupla caipira na juventude. São João del Rey é uma cidade barroca, com uma religiosidade que passa muito pela folia de reis, pela festa do divino.
Continua, elaborando uma distinção entre as tradicões mineira e paulista: Em São Paulo, a viola veio da dupla caipira. Em Minas, é mais associada à religiosidade, ao violeiro conectado à natureza de pontear a viola. Convivi muito com os mestres do sertão.
Chico não se furta a opinar sobre as novas ondas sertanejas, encravadas de outro modo na forquilha impalpável entre cidade e sertão. Não fico em cima do muro, não. O caipira era o sertanejo, a música do sertão, do interior, de quem tira o sustento da terra. Hoje há uma avalanche do chamado sertanejo universitário, que pra mim é um pop romântico que não guarda características originais, a não ser o fato de se cantar em duplas.

O artista tateia explicações para a supremacia atual do sertanejo urbano, e universitário: Com o êxodo rural, muita gente foi para as cidades na era da indústria, e quiseram pegar esse filão. A gente tem de compreender que a universidade e o meio estudantil sempre foram muito importantes para a formação da nossa música. Em momentos de alienação, a música de entretenimento chega muito fácil, com as festas de rodeio, o consumismo.
Ele procura relativizar a rivalidade, mas demonstra que arestas existem, sim: Não tem que ter uma briga com eles. Escolhi a viola com toda a cultura envolvida, e a aceitação é imediata quando ela chega ao público. O problema é que ela não chega à grande mídia, ocupada pelos sertanejos universitários. Chegue ou não, a viola de Chico Lobo tem tido aceitação em diversos países da Europa, em especial Portugal, onde ele estabelece ligações com origens mais longínquas, da viola portuguesa, campaniça, de Alentejo.
Ele próprio atesta a ampliação constante dos horizontes: Hoje a viola tem mostrado uma recuperação muito grande. Antes se contavam nos dedos os violeiros, Renato Andrade, Tião Carreiro, Almir Sater. Hoje são muitos violeiros espalhados pelo Brasil. Acho que é meio uma reação à globalização. As violas, como os tambores, refletem muito a identidade musical do Brasil.
E o álbum Caipira do Mundo significaria uma reaproximação com aquela outra turma de origem universitária, a da sigla MPB? Sim, eles se aproximaram um pouco do meu universo. As letras, por mais contemporâneas e filosóficas que sejam, têm sempre um fiozinho que as aproxima da minha cultura. E eu tive que me aproximar também da MPB, não podia colocar a viola como se fosse o meu trabalho individual. Foi muito bacana, responde.
Não fossem os traumas e rupturas da era dos festivais (e da ditadura), talvez a música de Chico Lobo pudesse ser rotulada simplesmente como aquilo que é (e que as de emepebistas e sertanejos universitários também são, a seus modos): música popular brasileira. Caipira do Mundo trabalha, quase silencioso, para demolir preconceitos e divisões que por décadas foram entulhando o caminho das cantigas.

                                  
(p/ouvir, melhor navegador: mozzilla firefox | internet explorer).



Artigo:

    O compositor e violeiro fala do novo disco - Caipira do Mundo - no Viamundo de hoje 
    Chico LoboViamundo desta segunda-feira, 25 de julho, traz uma entrevista com o viloleiro e compositor Chico Lobo, que lança o álbum Caipira do Mundo. Com direção musical de Guilherme Kastrup, Caipira do Mundo conta com as participações especiais de Virgínia Rosa, Zé Geraldo, Zeca Baleiro, Verônica Sabino e a portuguesa Suzana Travassos, nos vocais. E da Banda de Pau e Corda, Paulo Sérgio Santos, Lui Coimbra, Swami Jr., Marcelo Jeneci, Tuco Marcondes, Fernando Nunes, Proveta, Fábio Tagliaferri, Toninho Ferragutti, Zé Pitoco, Regis Damasceno, Lívio Tratenberg e do próprio Kastrup, entre outros. Com objetivo de fazer uma ponte entre a música regional e a produção contemporânea, as letras das músicas do novo álbum foram feitas em parceria com artistas como Arnaldo Antunes, Alice Ruiz, Ricardo Aleixo, Vander Lee, Vitor Ramil, Zeca Baleiro, Fausto Nilo, Sérgio Natureza, Siba, Verônica Sabino, Chico César e Maurício Pereira. Chico Lobo é natural de São João Del Rei e toca viola desde os 14 anos. O músico apresenta o programa O Canto da Viola, que vai ao aos sábados, das 8h às 9h, na Brasileiríssima, e das 13h às 14h, também aos sábados, n'OGigante do Ar. A entrevista com Chico vai ao ar no Viamundo de hoje, a partir das 12h, nas ondas da Rádio Inconfidência FM 100,9 - Brasileiríssima - e pela rádio online.


  • Dia 21Julho2011 - Entrevista na Rádio Mec no Programa "Estação da Cultura"




"Caipira do Mundo"Chico Lobo
SARAVÁ DISCOS
R$ 29,90
12 FAIXAS
2011

Com a experiência da trajetória de vários discos e um DVD, o instrumentista e compositor mineiro também é locutor e comanda o programa "O Canto da Viola" na Rádio Inconfidência e apresentador de televisão, no programa "Viola Brasil", na TV Horizonte, ambos, em Minas Gerais. Entre violas, sanfonas e muita percussão, ele canta e toca com participações especiais de Virgínia Rosa, Susana Travassos, Verônica Sabino, Zé Geraldo, Zeca Baleiro e a Banda de Pau e Corda. Com o letrista cearense Fausto Nilo, assinou "No fim da rua".



  • Dia 19Jul2011 - Entrevista com Daniella Zuppo na Rádio Inconfidência 


  • Dia 18Jul2011 - 17h Entrevista na "Tribuna de Vitória" 









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